segunda-feira, janeiro 09, 2012

Série Katie - Capítulo 2

Capítulo 2

"Hora certa", o pastor disse quando viu Katie por os pés dentro da capela. Ted tinha
uma caneta em sua mão e estava assinando um documento anexado a uma prancheta.
Cris assinou em seguida. Depois o pai de Ted, Bryan, que tinha sido o padrinho do
noivo. A caneta foi passada para Katie, e ela sentiu o coração acelerar por um doce
momento.

- Vocês estão casados, - ela disse com um enorme sorriso, enquanto escrevia "Katie
Weldon" no documento.

Ted se inclinou e beijou Cris na bochecha. Ele sussurrou alguma coisa que apenas Cris
ouviu. No mesmo instante os cílios dela baixaram e seu rosto aqueceu-se com um
sorriso brilhante, Katie imaginou que talvez ele tenha dito alguma coisa muito
maravilhosa. Alguma coisa que Cris provavelmente tenha esperado meia década para
ouvi-lo dizer. Alguma coisa fora do comum para o Ted de antigamente que não
expressava seus pensamentos.

- Vocês dois estão prontos pra ir? - o pai do Ted perguntou.
- Eu estou - Ted disse. - E você, Kilikina?

Pareceu conveniente pro Ted chamar Cris pelo seu nome havaiano - o apelido que ele
lhe dera. Eles estavam a caminho de Maui para a lua de mel deles.
Antes que Cris pudesse responder, a porta da capela se abriu e Tia Marta entrou falando
alto, com o rosto vermelho. Seu marido, Bob, estava com ela.

- Venha, venha! Estamos esperando por vocês.- Marta informou. - Todos em seus
lugares. Grandes sorrisos. O fotografo estará a sua esquerda enquanto vocês vão em
direção ao carro então tenham certeza que –
- O carro! - Katie irrompeu. - Eu quase me esqueci de falar pra vocês! Eu tenho certeza
que Rick e Douglas estão tentando fazer alguma coisa com o carro de vocês. Eu tentei
pará-los, mas -

Ted encolheu os ombros. - Não importa.
- Katie, eles não vão no carro deles para o aeroporto. - A replica de Tia Marta soou um
tanto alto para a pequena capela. Ate o pastor ergueu as sobrancelhas, e Bob deu um
passo pra mais perto da esposa.

- Como eles vão pra lá? - Katie perguntou
- De limusine, claro. Agora, por que estamos parados aqui? Venham. Por favor. Cris,
você poderia passar um pouco mais de brilho labial. Katie, onde esta o brilho? Você
deveria ser responsável por retocar a maquiagem dela para as fotos.
- Meus lábios estão ótimos, Tia Marta, - Cris falou firmemente.
- Seus lábios estão mais que ótimos. - Dessa vez o comentário de Ted não foi um
sussurro. Ele disse em voz alta o que provavelmente vinha pensando, isso pareceu
surpreendê-lo mais que aos outros.

Tio Bob foi o único que riu. Claramente ele estava apreciando cada momento da
celebração do dia. A porta da capela aberta para a noiva corada e o noivo sorridente,
Bob disse,

- Últimos detalhes pra vocês dois. O motorista da limusine esta com suas
passagens, os papeis do aluguel do carro, e duas chaves do condomínio. Vocês têm o
numero do meu celular se precisarem de mais alguma coisa.
- Muito obrigada, tio Bob. - Cris lhe deu um grande abraço e um beijo na bochecha.

Marta levantou um pouco seu queixo para que sua bochecha estivesse mais acessível ao
beijo de agradecimento de Cris no seu caminho porta afora.
Um pouco mais a frente os convidados do casamento tinham formado 2 filas com a
passagem em direção a área do estacionamento no meio. Assim que o grupo viu Ted e
Cris saindo da capela de mãos dadas, eles começaram a usar as lembrancinhas que
tinham sido providenciadas para cada mesa. Os convidados lançaram varias bolhas de
sabão ao invés da tradicional chuva de arroz. Nesse ponto, Katie tinha tentado
convencer Cris a usar borboletas. Agora as bolhas de sabão pareciam uma opção mais
adequada.
Katie passou adiante dos recém casados que vinham mais devagar, passeando em
direção ao túnel do amor de bolhas de sabão. Ela queria ter certeza que eles chegariam à
limusine sem nenhum problema. Trícia já se encontrava em posição bem no fim da fila
junto aos pais de Cris.
A mãe de Cris passou uma garrafinha extra de bolhas pra Katie. Ao invés de abrir e se
juntar a festa de bolhas de sabão, Katie olhou ao redor a procura de Rick.

- Você sabe pra onde os rapazes foram? - ela perguntou para Trícia.
- Não, eu esperava que eles estivessem com você.

Ted e Cris já estavam na passagem que os levaria ao estacionamento. Centenas de
bolhas cor de rosa brilhantes ao redor deles e dançando no ar. Ted parou e esticou a
mão, se permitindo que o momento encantador caísse sobre ele. Ele manteve a palma da
mão estendida como uma criança que tenta pegar pingos de chuva ou flocos de neve.
Katie abriu sua garrafinha e adicionou mais bolhas a chuva de saudações brilhantes.
A primeira encantadora bolha que veio para a palma da mão de Ted estourou no
impacto. Ele manteve a mão aberta para uma segunda bolha, e uma terceira e então uma
quarta. Os convidados aumentaram a produção de bolhas, cada um tentando ser aquele
que poderia fazer a bolha singular e resistente que poderia flutuar ate a palma de sua
mão e se tornar a perola indefinível pela qual ele estava esperando.
Mais duas bolhas pousaram e estouraram antes de Cris colocar em pratica seu
novíssimo poder de persuasão como esposa. Ela foi em direção a Ted e esticou o braço,
colocando sua mão na dele. Ted se voltou para olhar sua noiva. Um pequeno sorriso
surgiu enquanto ele entrelaçava os dedos dela em sua mão. O verdadeiro encanto do
momento estava claro; Cris era a perola do coração de Ted. Ele não precisava mais
tentar alcançar anseios tão frágeis quanto bolhas de sabão. Ele tinha seu tesouro em suas
mãos, e ela seria o presente que faria dele um homem rico.
Assim que Cris e Ted chegaram ao fim da passagem formada pelos amigos, eles
pararam e deram a mãe e o pai de Cris um ultimo abraço e beijo. Katie engasgou
quando viu o pai de Cris se derramando em lagrimas dar pra sua filha agora–
totalmente–crescida um enorme abraço de urso.
Uma pontada aguda de dor surgiu no coração de Katie quando ela percebeu que nunca
tinha recebido um abraço como aquele de seu próprio pai. Tão rapidamente quanto a dor
surgiu, ela a evitou. Ela estava indo bem nisso de superar a dor em velocidade recorde.

- Ligue pra gente quando puder - a mãe de Cris disse para os recém-casados.
- Nos ligaremos. - Ted deu um abraço na sua nova sogra.

Cris parou em frente a Katie, e as duas se deram as mãos. O sorriso aquecedor que elas
trocaram era tudo que as duas melhores amigas precisavam pra comunicar seus
sentimentos uma para a outra nesse momento de despedida. Então com rápidos abraços
em Trícia, o novo casal acenou para o restante dos convidados e se apressaram para
abrir a porta da limusine que os estava esperando.

- Espero que Douglas e Rick não estejam perdendo isso - Trícia disse.
- O que você quer dizer com perdendo isso? Nós estamos bem aqui. - Douglas surgiu
atrás delas. Rick estava com ele.
- Onde vocês dois estavam? - Trícia perguntou.
Rick colocou o braço ao redor de Katie e murmurou em seu ouvido, - Você fica bonita
com bolhas de sabão em seu cabelo.

Rick era bom com as palavras. Às vezes um pouco bom demais.
Katie se afastou, tentando olhar mais claramente a expressão no rosto dele.
- Você está apenas tentando me distrair pra que eu não descubra o que vocês fizeram com o carro
deles.

Rick olhou pra ela com uma falsa expressão de choque.

- Não se preocupe, - Douglas disse. - nos não fizemos nada com o carro. Por falar nisso
você viu o motorista da limusine? Ou deveria dizer o gorila da limusine?
- Ei, a gente poderia ter derrubado ele se a gente quisesse. - Rick falou
- Mas a gente não quis, não é, Rick?
- Não. - O sorriso inocente de Rick se transformou em um malicioso. Katie sabia que
aquilo significava problema.
- O que vocês dois fizeram? - Ela olhou para Douglas esperando uma resposta sincera.
- Vocês tem que me dizer. Eu sei que vocês fizeram alguma coisa.
- Não foi nada ruim, Katie. - Rick colocou sua mão no ombro dela. - Apenas relaxa.
- Eu vou relaxar depois que vocês me contarem o que fizeram.
- Cara,” Douglas disse, - ela é inflexível, não é?
- Você não faz idéia - Rick ajustou sua jaqueta. - Tudo que fizemos foi adicionar um
presentinho na mala deles.
- Que tipo de presente?
- Um kit de sobrevivência pra lua de mel.
- Um o que?

Trícia entrou na conversa. - Está certo, Katie. Eu os ajudei a organizar tudo. É um monte
de pequenos itens com notas neles. Como um frasco de anti-séptico bucal que diz,
‘Abra em caso de mau hálito de manhã, ’ e um par de meias para cada um deles com
uma nota que diz, ‘Em caso de pés resfriados. ’

A limusine saiu bem lentamente pelo estacionamento de cascalho. Os convidados
acenaram e sopraram mais algumas bolhas na direção do casal.

- Não tem nada pra você ficar zangada, Katie, - Douglas disse. - Quando eles chegarem
em Maui e Cris abrir a mala dela, eles vão ter alguma coisa engraçada pra rir.

Katie ainda não estava convencida. - A mala da Cris? Por que vocês não colocaram
essas coisas na mala do Ted?
Rick riu. - A mala do Ted é uma velha mochila de nylon com um dos lados remendado
com fita adesiva. Não tinha como a gente colocar mais nada lá sem que a mochila
explodisse. A gente teve que arrumar um pequeno espaço na mala da Cris, mas coube
tudo.
- Arrumar um pequeno espaço? O que vocês tiraram?
- Só alguns papeis.
- Que papeis? - Katie e Trícia perguntaram em uníssono.

Rick tirou do bolso da jaqueta um monte de folhas de papel bem dobradas e atadas com
uma bonita fita de renda. Pareciam uma coleção de cartas escritas a mão.

Katie gelou. - Rick, você não!
- Douglas! - Dessa vez o grito agudo de Trícia foi mais alto que o de Katie.
- O quê?
Katie pegou as cartas e saiu correndo atrás da limusine. - Espera! Para!

Seu sapato do pé esquerdo saiu, mas ela continuou correndo. Atrás dela começou a
crescer o som de risos dos que estavam vendo a cena. Ela sabia quão ridícula estava
naquele momento, uma dama de honra com um pé de sapato perseguindo
freneticamente a limusine que ia embora. Mas nenhum deles entendia. As cartas em sua
mão eram o coração de Cris.
Desde o tempo que Cris tinha 16 anos, ela vinha escrevendo cartas para seu futuro
marido, dizendo que ela estava orando por ele e se guardando pra ele. Ted não sabia
nada sobre as cartas, e nem deveria. Essas palavras cuidadosamente preservadas eram o
presente de casamento de Cris pra ele. Rick e Douglas não tinham o direito de roubar
isso deles.

- Pare! - Katie gritava. Ela acenava furiosamente tentando chamar a atenção do motorista
pelo espelho retrovisor do lado dele. - Espera.

A limusine diminuiu a velocidade e parou. Katie se lançou na direção da porta da
limusine que estava aberta e sem ar entrou só pra ver Ted e Cris se beijando.

- Katie! - Cris disse
- Desculpa! - Katie falou, rapidamente escondendo as cartas atrás de si.
- O que você esta fazendo? - Ted perguntou
- Me desculpem. Isso é realmente, realmente muito importante. Ted, você poderia virar
sua seu rosto pro outro lado? Só por 1 minuto?

Katie raramente tinha visto Ted ficar zangado. Naquele momento ele definitivamente
estava zangado.

- Eu prometo, Ted. Eu não quero bagunçar nada aqui. Isso é extremamente importante.
Se você pudesse só, é, exatamente assim. Mantenha sua cabeça virada pra lá e feche os
olhos.
- Katie - a voz de Cris era firme. E sua expressão dura. - É melhor que isso seja –
- É. Eu prometo.- Sem dizer mais nenhuma palavra, Katie tirou a mão de trás de si e
mostrou o monte de cartas.

Os olhos e a boca de Cris se abriram.

- Eu sei, - Katie disse. - Eu explico tudo depois.

Cris pegou as cartas e rapidamente sentou em cima delas, colocando-as embaixo das
pregas de seu vestido de noiva.

- Katie, você não faz idéia...
- Sim, eu acho que sim.
- Obrigada, Katie! - a voz de Cris soou aguda.
- Com certeza. Tudo em um dia de trabalho para uma dama de honra.

Ted se voltou pra elas e com o olhar questionou as duas.

- Ok - Katie tirou os cabelos dos olhos. - Eu tenho que ir agora. Eu sei, eu sei que vocês
dois realmente desejam que eu fique, mas, bem, ei. Eu preciso usar meus super-poderes
em outros lugares. Amo vocês.

Katie fez uma pausa e acrescentou com um sorriso, - Ate mais, Sra. Spencer.
Ted fez seu costumeiro gesto de levantar o queixo. - Mais tarde.
- É - Katie disse, saindo da limusine. - Mais tarde.

Ela virou a cabeça e trombou no peito do motorista da limusine que agora estava de
guarda perto da porta aberta do carro. Katie se endireitou e levantou o olhar para o nao-
tao-divertido, homem tamanho-gorila.

- Uau, Douglas estava certo!- Ela se virou e mancando voltou para o estacionamento de
cascalho a procura de seu sapato perdido.

Um dos divertidos convidados tinha pegado o sapato de Katie. Ela o entregou a Katie
como se fosse um pagamento para ficar por dentro das informações. - O que aconteceu?
Está tudo certo? Eles esqueceram alguma coisa?
- Tudo esta ótimo. Perfeito, na verdade. Você me da licença?

Ela era, mais uma vez, uma mulher em ação. Dessa vez seu objetivo era caçar dois
certos travessos e dar a eles um pedaço do seu cérebro. Não exatamente um pedaço.
Uma fatia grossa. Ou um pedaço bem grande. Um pedaço bem grande de seu cérebro,
tão grande que os dois se engasgariam.
Uma mulher alta de uns 30 anos surgiu andando rapidamente ao lado de Katie assim
que ela começou sua jornada através do prado. “

- Katie, você tem um minuto?

Katie parou e olhou de relance para a mulher. Ela tinha certeza de já tê-la visto pelo
campus. O lapso de memória de Katie deve ter ficado evidente em seu rosto porque a
mulher se apresentou.

- Sou Julia Trubec. Sou a diretora residente da ala feminina no Crown Hall.
- Oh, certo! Selena morou no Crown Hall Norte esse ano. Vocês tiveram a melhor festa
de Natal de todos os dormitórios no ultimo dezembro.
- Obrigada. As festas de Natal estão se tornando nossa tradição.
- Bem, continuem que é uma ótima tradição. - Katie começou a caminhar.
- Na verdade, se você tiver um minuto, eu estava procurando por você.

Esquecendo seu objetivo de caçar Rick e Douglas, Katie voltou e disse,

- Se é sobre o cheiro que estava na cozinha no Crown Hall Norte na Sexta à noite duas semanas atrás.
Eu posso explicar.

Julia olhou surpresa e intrigada. Seu rosto tinha uma galáxia de sardas que não eram
obvias a primeira vista porque se misturavam muito bem com o tom quente da cor de
sua pele. Seu cabelo marrom areia tinha traços de algumas luzes. Katie teve a impressão
de que ela era uma pessoa que tinha cruzado o Oceano Pacifico em um barco a vela e
agora carregava consigo os efeitos sem fim do sol em seu cabelo e em sua pele.

- Eu confesso eu fui uma das que colocou os sapatos da Vick no forno. - Katie disse
- Os sapatos da Vick?
- A gente só estava se divertindo. Fazendo uma brincadeira com ela antes do grande
encontro dela. Selena e eu só planejávamos esconde-los lá por uns, dez minutos. Nos
jamais imaginamos que alguém ligaria o forno. Quer dizer, quem começa a fazer
biscoitos e liga o forno sem primeiro olhar? Você está entendendo o que estou dizendo?
E obviamente que nunca esperávamos que os solados derretessem da forma como
derreteram e formassem aqueles esquisitos, não-amigos-do-ecossistema estalagmites,
mas Selena disse que limparia o forno, e eu já paguei Vick pra ela comprar outro par.

Julia levantou a mão

- O que eu estava querendo perguntar não tinha nada a ver com o
forno. Entretanto, obrigada. Eu aprecio ficar por dentro dessa historia.

Katie pressionou os lábios um contra o outro. Selena vai me estrangular por ter contado!

- Na verdade eu queria te perguntar se você talvez consideraria a possibilidade de ser
uma AR no outono.

Katie piscou. - Uma assistente residente? Eu? Você tem certeza que esta falando com a
Katie certa?
- Sim. Tenho certeza que você é a Katie certa. O problema é que nos temos uma outra
AR nesse cargo no Crown Norte, mas ela acabou de nos informar que não poderá
retornar no outono. Nós pedimos recomendações por ai, e seu nome apareceu.
- Apareceu? De quem? Selena?
- Na verdade, todas as recomendações vieram dos funcionários e docentes. Você tem
uma ótima reputação no departamento de biologia.
- Ok, bem, o que quer que seja que lhe disseram sobre o tempo que 3 dos 5 estudantes
de botânica tiveram reação alérgica depois de provarem meu chá de ervas, bem... na
verdade, é bem verdadeiro. Ou talvez foram 3 dos 5 que apresentaram problemas
estomacais e apenas 2 dos 5 tiveram alergia.
Julia fez uma careta. - Você esta dizendo que devemos te manter longe dos jardins
orgânicos na parte mais baixa do campus assim como longe da cozinha?
- É, basicamente. Eu sou muito melhor com pessoas do que com plantas e
eletrodomésticos.
- Como você é com os animais?
- Animais?

Julia sorriu como se Katie tivesse entendido a piada.

- Ok, bem o primeiro peixe-vermelho que eu tive no outono passado era realmente
velho quando o comprei. Acho que eles tinham um aquário geriátrico especial que não
estava etiquetado como tal, mas eles me cobrariam mais caro. Rudy era tão velho que
deveria ter vindo com uma bengala. Ou um andador. Sério. E o segundo peixe-
vermelho, bem velho.
- Katie, eu só estou brincando! - Julia riu enquanto Katie só desejava encontrar uma
forma de terminar a conversa graciosamente.
- Escuta, Katie. O trabalho de uma AR não tem nada a ver com peixe, chá ou
manutenção de forno. Você é boa com as pessoas, é isso que importa.
- Oh, ok - Katie percebeu que se ela não tivesse causado uma ma primeira impressão
dela pra Julia, ela provavelmente teria uma chance de obter uma posição no campus
lucrativa para seu ultimo ano na faculdade. Ela ouviu com os lábios pressionados
enquanto Julia lhe dava mais detalhes. Parecia muito bom.
- Você poderia vir ao Crown Hall na segunda à tarde por volta das 3 horas? - Julia
perguntou. - Craig, o outro DR, estará lá.
- Com certeza
- Perfeito. Te vejo lá então. Oh, e Katie? Sua confissão sobre o forno esta a salvo
comigo.

Katie sorriu. - Obrigada. - Por alguma razão ela teve o sentimento de que nenhuma
confissão estaria a salvo com Julia. Ela também se deu conta que essa vaga de AR
poderia ser uma resposta para a oração que ela nem sequer tinha tido tempo de fazer.

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